sábado, 26 de julho de 2014

Ricardo apresenta propostas e compara sua gestão com a de Cássio Cunha Lima

26/07/2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa a reeleição, foi o quinto entrevistado, nesta sexta-feira (25), da série de entrevistas realizada pelo programa Correio Debate, da 98 de João Pessoa (PB), com os candidatos a governador nas eleições estaduais de outubro. Na oportunidade, Ricardo apresentou suas propostas e fez um balanço de suas ações para as áreas de Ciência e Tecnologia, Saúde, Segurança Pública, Ação Social, Mobilidade Urbana, Transparência Pública, Emprego e Renda.


O governador falou também sobre corrupção eleitoral e disse acreditar que “não é possível continuar fazendo da política um balcão de negócios. “Tem se fazer política com ética. O grande problema da corrupção se chama impunidade, seja de compra um político, ou burlando uma licitação”, afirmou.

Na área de Ação Social o governador citou o abano natalino, que, segundo ele, deu um grande incremento a economia paraibana, com pagamento do benefício para os usuários do bolsa família; e a reforma de 16 centros sociais urbanos. Para os idosos, Ricardo citou o programa Cidade Madura, que construiu um condomínio residencial fechado exclusivo para idosos.

No setor de Emprego e Renda, Ricardo afirmou que dobrou os empregos nos primeiros três anos e seis meses da sua gestão, mesmo a economia nacional indo mal, em relação aos governos passados nas gestões de Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB). Segundo ele, no governo de Cássio a economia ia bem, com o governo do presidente Lula, mas só conseguiu gerar cerca de 26 mil empregos. “Nós geramos o dobro”, afirmou.

Na Saúde, ele disse que ampliou a rede de saúde hospitalar pública, com o aumento de 836 leitos. “Só no mês de junho inauguramos três hospitais regionais, vamos inaugurar o hospital do câncer no sertão. O trauma fazia 320 cirurgias, hoje faz mais de 1000”, completou.

Com relação à segurança pública, Ricardo afirma que faz o debate sobre a área de “peito aberto”, pois sabe como era o setor antes do seu governo e como é hoje. “A Paraíba vivenciou momentos ruins. Em 2003, em cerca de 600 homicídios, em 2008 mais de 1000. Crescia 18% por ano. Só em meu governo, em 2012, o índice de assassinatos começou a cair”, afirmou. Ele também afirmou que aumentou número de coletes balísticos. “Quando recebi o governo as viaturas eram Santanas, com as portas sendo amarradas com barbantes, hoje temos até helicópteros”, acrescentou.

Ricardo falou também sobre transparência pública e negou aumento na folha de pessoal do Estado. “Não tenho laranjas, não tenho nada no meu nome, que não seja meu. A transparência é essencial para que a política dê esta resposta”, afirmou. O governador acrescentou que sua gestão quebrou privilégios. “Governo para maioria, respeitando o orçamento democrático”, sustentou.

Ainda sobre os servidores públicos, Ricardo lembrou que em sua gestão não ocorreram greves. “No meu governo não teve greves. Tive apoio dos policias, dos professores. Nós tratamos os servidores com o devido respeito. Paguei todos os planos de carreira. Dei reajuste a todas as categorias acima da inflação e fixei data base”, declarou.

O senador Vital do Rego Filho (PMDB) será o último entrevistado do programa, na próxima segunda-feira (28).

MaisPB



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