O médico acusado de cobrar para que pacientes 'furassem' filas de cirurgias do Sistema Único de Saúde (SUS) já havia sido condenado por uma prática semelhante. Atualmente, o ortopedista Godofredo Borborema, flagrado pela TV Paraíba e denunciado esta semana, cumpre pena em forma de prestação de serviços comunitários. Ele foi condenado por cobrar dinheiro para emitir laudos médicos.
Até agora, ele e a enfermeira flagrados no esquema não foram encontrados. A direção geral do Hospital Regional de Campina Grande anunciou o afastamento de ambos e abriu uma sindicância para apurar as denúncias.
Godofredo foi condenado a dois anos de reclusão mas, como era réu primário, a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários. Ele cumpriu uma parte no Hospital Universitário de Campina Grande e agora deveria atender idosos no instituto São Vicente de Paulo.
Porém, desde o último fim de semana, ele não aparece para assinar a lista de frequência. O documento é entregue mensalmente pelo instituto à Justiça para comprovar que o médico está cumprindo à pena a qual foi condenado.
De acordo com a curadora da Saúde de Campina Grande, promotora Adriana Amorim, como não compareceu ao serviço comunitário, o médico deixa de ser réu primário e passa a ser reincidente na prática ilegal, caso a nova acusação seja comprovada.
A cooperativa de ortopedistas à qual o médico pertence só vai pronunciar hoje à tarde por meio de uma nota oficial. Godofredo Borborema era funcionário terceirizado do Hospital Regional, onde ele cobrava dinheiro dos pacientes para agilizar a realização de cirurgias. Ele foi indicado pela cooperativa de ortopedistas para assumir a vaga.
Paraiba1
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