Não era uma chance de revanche, mas uma boa oportunidade de a torcida de Goiânia ver Neymar em ação pela Seleção Brasileira. Mas o 0 a 0 com a Holanda, algoz do Brasil nas quartas de final na Copa de 2010, frustrou os torcedores no Serra Dourada (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). Após passar 90 minutos ovacionando o atacante do Santos a cada vez que ele tinha a bola nos pés, a galera mudou radicalmente de direção após o apito final e vaiou a equipe de Mano Menezes. Até alguns gritos de 'timinho' foram ouvidos.
Com mais de 36 mil pessoas presentes, a Seleção Brasileira esbarrou no desentrosamento e, por que não, na qualidade adversária - os holandeses são os atuais vice-campeões mundiais. Mas outro inimigo da equipe foi a simulação. Se no começo da partida Neymar conseguiu iludir o paraguaio Carlos Amarilla e arrumar um amarelo para De Jong, em um lance que sequer houve contato, o castigo veio mais tarde. Após tentar cavar uma falta, Neymar também foi advertido - Lucas, o jovem meia-atacante do São Paulo, acabou 'premiado' em lance semelhante.
Pior mesmo foi para Ramires, expulso ao levar o segundo amarelo após derrubar um rival. Mas, dentro de campo, a ressaltar, uma marca importante foi atingida pelo zagueiro Lúcio: 100 jogos com a camisa amarelinha. E não menos importante será a despedida de Ronaldo, campeão mundial em 2002 e o jogador que mais gols fez em Copas do Mundo (15), na próxima terça-feira contra a Romênia, no Pacaembu, em São Paulo.
Começo de jogo tenso
Sim, era um amistoso, mas os resquícios do recente encontro pela Copa do Mundo apimentaram o clássico desde o início. Logo de cara, Ramires levou entrada dura de De Jong (assista no vídeo ao lado). Mais adiante, o próprio volante brasileiro acertou Robben. Não à toa, o número de cartões amarelos no primeiro tempo (três) foi alto para um jogo classificado como 'amigável'.
A tensão maior, na verdade, era da Seleção Brasileira. Talvez pela pressão de ter de mostrar um bom futebol diante de sua torcida. Erros bobos de passe marcaram o jogo do Brasil na etapa inicial. E deram à Holanda espaço para levar perigo ao gol de Julio César, o destaque verde e amarelo nos primeiros 45 minutos.
Vaias e pedidos por Lucas
Quando as jogadas brasileiras passavam pelos pés de Neymar e Robinho, até era possível ver algo diferente, uma tentativa mais ousada, um drible... Mas a falta de um armador de origem pesou. E muito. Tanto que a torcida pediu a entrada do garoto Lucas, do São Paulo, ainda com o primeiro tempo em andamento.
Foram apenas dois os lances de perigo do Brasil na etapa inicial. Um gol bem anulado de Ramires, após tabela de Neymar com Robinho. E um chute do volante de fora da área. Os holandeses ameaçaram com arremates de fora da área de Affelay. Insatisfeita, a torcida de Goiânia, que apoiou bastante nos treinamentos durante a semana, não perdoou e vaiou o time de Mano Menezes.
Brasil volta melhor no 2º tempo
O técnico da Seleção Brasileira não cedeu à pressão da torcida. Voltou para o segundo tempo com a mesma formação. Mas a postura dos jogadores melhorou. Elano, por sinal, resolveu aparecer mais. Neymar também. O garoto levou os torcedores à loucura com duas boas finalizações. Pena que o goleiro Krul salvou.
Só que os goianos queriam mesmo era ver o são-paulino Lucas em campo. E pediram sua entrada mais uma vez aos seis minutos. Sem mudanças, a impaciência da torcida só aumentava. E aos nove sobrou para Fred. “Tira o Fred, tira o Fred” era o grito da galera, que logo na sequência seguiu pedindo o garoto Lucas.
Mas a postura ofensiva do Brasil transformou a impaciência dos torcedores em euforia. Neymar tentou, Robinho arriscou, Fred cabeceou... E a Holanda recuou. Pressionada pela rapidez brasileira, a equipe europeia se assustou. Até porque a Seleção finalizou em 15 minutos muito mais do que no primeiro tempo inteiro.
Aos 18 minutos, Mano atendeu ao pedido da torcida por Lucas e sacou Elano. O garoto, empolgado, chamou o jogo. Levantou o braço, pediu a bola e foi para cima dos holandeses. Aos 29, o técnico atendeu outra solicitação dos torcedores, tirando Fred para entrada de Leandro Damião. O jogador do Fluminense saiu vaiado.
Expulsão de Ramires breca ‘jogo bonito’
Uma pena que uma entrada dura de Ramires em Robben, aos 32 minutos, brecou a ascensão do Brasil na partida. Como já tinha cartão amarelo, o árbitro paraguaio Carlos Amarilla aplicou o cartão vermelho (assista no vídeo ao lado).
Mesmo com um a menos, a Seleção Brasileira ainda teve chance de inaugurar o marcador com uma bomba de fora da área de Sandro aos 38 que acabou sendo bem defendida por Krul. Nos minutos finais, a equipe controlou a partida e segurou o 0 a 0 em seu debute nacional na era Mano.
G1
Com mais de 36 mil pessoas presentes, a Seleção Brasileira esbarrou no desentrosamento e, por que não, na qualidade adversária - os holandeses são os atuais vice-campeões mundiais. Mas outro inimigo da equipe foi a simulação. Se no começo da partida Neymar conseguiu iludir o paraguaio Carlos Amarilla e arrumar um amarelo para De Jong, em um lance que sequer houve contato, o castigo veio mais tarde. Após tentar cavar uma falta, Neymar também foi advertido - Lucas, o jovem meia-atacante do São Paulo, acabou 'premiado' em lance semelhante.
Pior mesmo foi para Ramires, expulso ao levar o segundo amarelo após derrubar um rival. Mas, dentro de campo, a ressaltar, uma marca importante foi atingida pelo zagueiro Lúcio: 100 jogos com a camisa amarelinha. E não menos importante será a despedida de Ronaldo, campeão mundial em 2002 e o jogador que mais gols fez em Copas do Mundo (15), na próxima terça-feira contra a Romênia, no Pacaembu, em São Paulo.
Começo de jogo tenso
Sim, era um amistoso, mas os resquícios do recente encontro pela Copa do Mundo apimentaram o clássico desde o início. Logo de cara, Ramires levou entrada dura de De Jong (assista no vídeo ao lado). Mais adiante, o próprio volante brasileiro acertou Robben. Não à toa, o número de cartões amarelos no primeiro tempo (três) foi alto para um jogo classificado como 'amigável'.
A tensão maior, na verdade, era da Seleção Brasileira. Talvez pela pressão de ter de mostrar um bom futebol diante de sua torcida. Erros bobos de passe marcaram o jogo do Brasil na etapa inicial. E deram à Holanda espaço para levar perigo ao gol de Julio César, o destaque verde e amarelo nos primeiros 45 minutos.
Vaias e pedidos por Lucas
Quando as jogadas brasileiras passavam pelos pés de Neymar e Robinho, até era possível ver algo diferente, uma tentativa mais ousada, um drible... Mas a falta de um armador de origem pesou. E muito. Tanto que a torcida pediu a entrada do garoto Lucas, do São Paulo, ainda com o primeiro tempo em andamento.
Foram apenas dois os lances de perigo do Brasil na etapa inicial. Um gol bem anulado de Ramires, após tabela de Neymar com Robinho. E um chute do volante de fora da área. Os holandeses ameaçaram com arremates de fora da área de Affelay. Insatisfeita, a torcida de Goiânia, que apoiou bastante nos treinamentos durante a semana, não perdoou e vaiou o time de Mano Menezes.
Brasil volta melhor no 2º tempo
O técnico da Seleção Brasileira não cedeu à pressão da torcida. Voltou para o segundo tempo com a mesma formação. Mas a postura dos jogadores melhorou. Elano, por sinal, resolveu aparecer mais. Neymar também. O garoto levou os torcedores à loucura com duas boas finalizações. Pena que o goleiro Krul salvou.
Só que os goianos queriam mesmo era ver o são-paulino Lucas em campo. E pediram sua entrada mais uma vez aos seis minutos. Sem mudanças, a impaciência da torcida só aumentava. E aos nove sobrou para Fred. “Tira o Fred, tira o Fred” era o grito da galera, que logo na sequência seguiu pedindo o garoto Lucas.
Mas a postura ofensiva do Brasil transformou a impaciência dos torcedores em euforia. Neymar tentou, Robinho arriscou, Fred cabeceou... E a Holanda recuou. Pressionada pela rapidez brasileira, a equipe europeia se assustou. Até porque a Seleção finalizou em 15 minutos muito mais do que no primeiro tempo inteiro.
Aos 18 minutos, Mano atendeu ao pedido da torcida por Lucas e sacou Elano. O garoto, empolgado, chamou o jogo. Levantou o braço, pediu a bola e foi para cima dos holandeses. Aos 29, o técnico atendeu outra solicitação dos torcedores, tirando Fred para entrada de Leandro Damião. O jogador do Fluminense saiu vaiado.
Expulsão de Ramires breca ‘jogo bonito’
Uma pena que uma entrada dura de Ramires em Robben, aos 32 minutos, brecou a ascensão do Brasil na partida. Como já tinha cartão amarelo, o árbitro paraguaio Carlos Amarilla aplicou o cartão vermelho (assista no vídeo ao lado).
Mesmo com um a menos, a Seleção Brasileira ainda teve chance de inaugurar o marcador com uma bomba de fora da área de Sandro aos 38 que acabou sendo bem defendida por Krul. Nos minutos finais, a equipe controlou a partida e segurou o 0 a 0 em seu debute nacional na era Mano.
G1
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