10/09/2011
Os vereadores da cidade de Cajazeiras votarão na próxima semana, o pedido de instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para apurar a renúncia do médico e ex-prefeito da cidade, Léo Abreu, que pediu, no mês de maio deste ano, seu afastamento definitivo do poder executivo alegando foro íntimo. O requerimento feito pelo vereador José Gonçalves de Albuquerque (Deuzinho PT), que é aliado e amigo do ex-deputado Jeová Campos, que não se conforma com a renúncia de Léo.
Deuzinho alega que antes da renúncia do prefeito aconteceu uma intensa movimentação em agências bancárias da cidade, que geraram comentários em bares, calçadas e esquinas e que precisam ser esclarecidos.
No requerimento, ele pede que a Câmara solicite a movimentação bancária do pai do prefeito Carlos Rafael, Francisco Carlos de Sousa e do seu tio, João Raimundo, nos dez dias que antecederam a renúncia, insinuando que houve transação financeira para posse do novo gestor.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Cajazeiras, Marcos Barros, o requerimento não foi lido em plenário na última segunda-feira (05), porque de acordo com o regimento da casa, os vereadores teriam que tomar conhecimento da matéria 24 horas antes da apresentação.
Desconfiança
A renúncia do prefeito Léo Abreu aconteceu no dia 16 de maio deste ano, portanto, no próximo dia 16, estará completando 4 meses. O chefe do executivo alegou questões de foro íntimo. Recentemente, o ex-deputado Jeová Campos, que inclusive é aliado de Deuzinho, disse que o fato não está bem explicado, estranhando a decisão do prefeito depois de uma memorável campanha política, quando o povo acreditou nas suas propostas e idéias.
DIÁRIO DO SERTÃO com o Gazeta do Alto Piranhas
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