terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Eduardo Paredes se entrega e fica preso no 5º BPM; há exatos dois anos ele matava Fátima Lopes

24/01/2012



O psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral se entregou no 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, localizado no bairro do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa.

Segundo o advogado dele, Abraão Beltrão, Eduardo voltou de férias e se entregou espontaneamente.

O comandante do 5º BPM, Coronel Souza Neto, informou que Paredes chegou ao Batalhão às 12h30 e encontra-se recolhido em uma das celas.

Há exatos dois anos, ele era acusado de matar a defensora pública Fátima Lopes, em acidente na Epitácio Pessoa.

Seis meses depois, o psicólogo voltou a provocar morte no trânsito, matando a dona de casa Maria José dos Santos. O acidente ocorreu em Mangabeira.

Eduardo Paredes e advogado


















Acusado de matar as duas mulheres no trânsito, estava foragido desde o dia 13 de janeiro deste ano, quando o Juiz José Edvaldo de Albuquerque, do Fórum de Mangabeira, decretou sua prisão pela morte de Maria José.
 
Acidente em Mangabeira

O psicólogo Eduardo Paredes é acusado de atropelar e matar a dona de casa Maria José dos Santos, 50 anos, no dia 21 de junho de 2010. Nesse caso, o companheiro dela Aluísio Marcos da Silva, 49 anos, também ficou ferido. Segundo informações da polícia, Eduardo dirigia um Citroen C4 Palace, de placas MOA 3793-PB, sob efeito de álcool.

Em depoimento, o advogado de defesa dele, Abraão Beltrão, disse que Eduardo teria ido a uma festa com o primo e só bebido refrigerante. Como o primo, que ele não quis identificar, teria ingerido bebida alcóolica, ele se ofereceu para levar o carro.

Ainda segundo o advogado, Paredes teria dado carona a duas mulheres que moravam no bairro de Mangabeira, na Capital. Ele as deixou em casa e, na volta, o carro teria dado uma pane elétrica no bairro dos Bancários. Como a bateria do celular dele havia descarregado, ele estacionou o carro e foi para um orelhão tentar falar com o primo.

Quando voltou ao local que estava o carro, notou que ele havia sido roubado. Segundo Abraão, Eduardo conseguiu ligar novamente para o primo e pedir ajuda. Ele ainda teria acionado a seguradora no mesmo momento do crime, por volta das 03h da manhã.

Caso Fátima Lopes
Fátima Lopes da Def. Pública

O psicólogo Eduardo Henriques Paredes do Amaral, 32 anos, é acusado de provocar o acidente automobilístico ocorrido na manhã do dia 24 de janeiro de 2010, na Avenida Epitácio Pessoa, que resultou na morte da defensora pública Fátima Lopes e ferimentos em seu esposo engenheiro Carlos Martinho Vasconcelos.





Fátima Lopes

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