quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos morreu na tarde desta quarta-feira (13).

13/08/2014


A aeronave modelo Cessna 560XL, envolvida no acidente que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) nesta quarta-feira (13), em Santos (SP), é operada por uma empresa com sede em Ribeirão Preto (SP), conforme informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo a Anac, a aeronave é operada pela AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda., ligada a uma destilaria autônoma do setor sucroalcooleiro. A associação informou ainda que toda a documentação da aeronave estava em dia, e que o jato tinha totais condições para operar -o certificado de aeronavegabilidade era válido até fevereiro de 2017, e a inspeção anual de manutenção venceria somente em fevereiro de 2015.
Eduardo Campos Esteve em Alagoas com mesmo jato que caiu em Santos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Campos esteve em Alagoas com mesmo jato que
caiu em Santos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
A Aeronáutica vai apurar as causas da queda do avião no qual estava Eduardo Campos. Em paralelo, a Polícia Civil também irá investigar o caso para buscar possíveis responsáveis pelo acidente aéreo que deixou sete mortos.
O piloto Fabiano de Camargo Peixoto, de Ribeirão Preto, era prestador de serviços da destilaria e operou a aeronave envolvida no acidente por um ano e meio como copiloto. Segundo ele, o jato foi entregue aos responsáveis pela campanha de Campos há cerca de três meses. "Tem uns 90 dias o último voo que fizemos [com a aeronave]. O pessoal da campanha contratou novos pilotos, e eles começaram a operar a aeronave", afirma. De acordo com a Anac, a situação da aeronave é de arrendamento operacional.
Segundo Peixoto, o jato somava 350 horas de voo na época em que foi entregue ao pessoal da campanha do presidenciável. "É uma aeronave muito nova, ano 2010. Uma das mais confiáveis da Cessna, top de linha deles. A última revisão foi feita em janeiro deste ano. Não havia nenhum problema com a documentação", afirma.
O piloto também relatou que a aeronave nunca havia apresentado qualquer tipo de problema desde que foi adquirida pela empresa. "No tempo em que a operei, nunca houve nenhum problema. Acho que foi um fato isolado que aconteceu, talvez em virtude de questões meteorológicas no local do pouso. Houve uma arremetida e na sequência o acidente. Então acredito que tenha sido o fator metereológico a causa mais provável. Não consigo imaginar um problema na aeronave", diz.
Peixoto classifica o acidente como uma fatalidade. "A gente que voava esse avião fica surpreso. Num primeiro momento, você não consegue entender como uma aeronave tão moderna dessa pode ter um problema desse tipo. Realmente é uma fatalidade", conclui.
veja o vídeo:
Entenda o acidente

O acidente aconteceu em Santos, SP, na manhã desta quarta-feira, e matou sete pessoas, sendo dois tripulantes e cinco passageiros. O jato particular caiu sobre casas em um bairro residencial e matou as sete pessoas que estavam a bordo. Chovia no momento da queda. A Aeronáutica vai apurar as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil também irá investigar o caso para buscar possíveis responsáveis.
G1

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