04/09/2017
Dez criminosos foram mortos em um confronto com policiais civis na região do Morumbi, bairro nobre na Zona Sul de São Paulo, na noite deste domingo (3). Não há relatos de sobreviventes entre os suspeitos. Nenhum policial do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), responsável pela operação, ficou ferido.
Dez criminosos foram mortos em um confronto com policiais civis na região do Morumbi, bairro nobre na Zona Sul de São Paulo, na noite deste domingo (3). Não há relatos de sobreviventes entre os suspeitos. Nenhum policial do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), responsável pela operação, ficou ferido.
De acordo com
informações da Polícia Civil, os bandidos integravam uma quadrilha
especializada em roubos a residência e vinham sendo monitorados por suspeitas
de atuarem na região. Eles já teriam promovido ao menos 20 assaltos do tipo e
foram abordados após uma nova ação criminosa.
Nesta noite de
domingo a quadrilha invadiu uma casa na Rua Puréus onde estavam quatro
moradores, sendo três adultos e uma criança. Os bandidos tentavam abrir um
cofre quando foram avisados por comparsas que estavam do lado de fora sobre uma
movimentação suspeita perto do imóvel. Eles abortaram o roubo e saíram sem
levar nada.
Confronto em rua
Na fuga, o grupo
foi perseguido pelo Garra. O tiroteio aconteceu na Rua Pirapó, próximo à Praça
Alfredo Volpi, por volta das 19h30, segundo moradores. Os criminosos usavam
dois carros, um Hyundai Santa Fé e um Fiat Toro. Eles tinham se deslocado
poucos metros, já que a tentativa de roubo foi na quadra vizinha, na Rua
Puréus.
Na tentativa de
escapar, o motorista que dirigia a Santa Fé colidiu com um poste. Já aquele que
dirigia o Fiat Toro bateu em um carro descaracterizado da Polícia Civil. Uma
caminhonete Toyota Hilux que estava estacionada na Rua Pirapó também foi
atingida pela colisão e pelos disparos.
Os assaltantes
estavam armados com quatro fuzis e alguns usavam coletes, segundo o relato dos
investigadores. Eles tentaram resistir à ação dos policiais.
No confronto,
carros das equipes do Garra, grupo de elite da Polícia Civil, foram atingidos
por disparos. Cinco criminosos foram baleados dentro de um dos utilitários,
enquanto outros três foram mortos dentro do segundo carro. Outros dois
suspeitos tentaram fugir correndo e foram atingidos na rua, fora dos veículos.
Trabalho da perícia
No começo da
madrugada de segunda, o cruzamento entre as ruas Purues e Pirapó estava fechado
para o trabalho da Polícia Técnico-Científica. Peritos recolheram cápsulas que
ficaram espalhadas pelo chão.
Pouco depois da
meia noite, três corpos que estavam em um dos carros usados pela quadrilha já
foram removidos e o veículo será guinchado e levado até a sede do Deic, na Zona
Norte da cidade.
Vizinhança assustada
O tiroteio com dezenas
de disparos assustou moradores do entorno. "Pareciam fogos de artifício.
Achei que fosse mesmo. Minha mulher que disse que aquilo não eram fogos,
não", diz um administrador de empresa que preferiu não se identificar e
que mora há 30 anos na região.
"O bairro
como toda a cidade está muito perigoso. Aqui fica ainda mais por ter muitas
casas, mas hoje o bairro parece que vai ficar melhor, graças ao trabalho da
polícia."
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