02/10/2017
A
oposição do município de Bom Jesus, no Alto Sertão da Paraíba, tentou caçar na
Justiça Eleitoral o mandato do prefeito Roberto Bayma (PSDB) alegando suposto
uso da máquina pública para comprar votos nas eleições de 2016, quando Bayma
foi candidato a reeleição.
A Justiça considerou improcedente
a AIJE por entender que o que foi apresentado pela coligação adversária não
serve como prova suficiente contra o gestor. A oposição prometeu recorrer da
decisão.
Livre da primeira ação, Roberto
Bayma respondeu aos adversários relembrando o recente passado administrativo do
município e disse que a oposição está se ‘esperneando’ por não se conformar com
a derrota nas urnas.
“Isso é o direito de se
espernear. Eu acho que eles fizeram frente na política de Bom Jesus por quase
trinta anos e não fizeram nada, ficou no vazio, o povo deu a resposta nas urnas
e aí eles se rebelaram achando que quem tinha a postura de rei não poderia
perder o trono de forma tão desmoralizante”, declarou o prefeito, que afirmou
ainda estar tranquilo quanto a questões judiciais, mas preocupado com os
impactos da crise financeira no município.
“As dificuldades são mil. Nós
estamos sendo testados. Somos os prefeitos que temos que ter a capacidade de
uma naja [espécie de cobra], de não poder picar por não ter veneno, mas não
morrer porque tem a cabeça pronta para levar uma paulada”.
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