12/03/2019
O governo federal demitiu chefe de gabinete, secretário adjunto, assessor especial e 3 diretores do Ministério da Educação. As demissões foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União desta 2ª feira (11.mar.2019).
Entre os nomes, está o coronel Ricardo Wagner Roquetti, diretor de Programa da Secretaria-Executiva do MEC. Sua demissão foi determinada pelo presidente Jair Bolsonaro após críticas do escritor Olavo de Carvalho ao governo.
Eis os outros funcionários de alto escalão demitidos e os cargos que ocupavam:
Tiago Tondinelli: chefe de gabinete do ministro da Educação;
Eduardo Miranda Freire de Melo: secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação);
Claudio Titericz: diretor de programa da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação;
Silvio Grimaldo de Camargo: assessor especial do ministro da Educação;
Tiago Levi Diniz Lima: diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco;
NOVAS NOMEAÇÕES
Na mesma edição do DOU, a Casa Civil também publicou uma portaria nomeando novos ocupantes a 3 dos 6 cargos que ficaram vagos. A portaria foi assinada por Abraham Weintraub, ministro-chefe substituto da Casa Civil –o titular da pasta, Onyx Lorenzoni, está viagem para a Antártica.
Eis os novos funcionários:
Josie Priscila Pereira de Jesus: nova chefe de gabinete do ministro Ricardo Vélez Rodríguez;
Robson Santos da Silva: novo diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco;
Rubens Barreto da Silva: novo secretário-executivo adjunto da diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco.
O cargo de assessor especial e os 2 cargos de diretores de programas do MEC não tiveram novas nomeações.
O QUE DIZ O MEC
Algumas das exonerações oficializadas já haviam sido divulgadas na semana passada.
Em nota divulgada na tarde desta 2ª, pouco antes da publicação da edição extra, o MEC afirmou que “as movimentações de pessoal e de reorganização administrativa, levadas a efeito nos últimos dias, em nada representam arrefecimento no propósito de combater toda e qualquer forma de corrupção” e que “ademais, envolveram cargos e funções de confiança, de livre provimento e exoneração”.
O ministério afirmou ainda que “continua firme no propósito de dar prosseguimento aos trabalhos” de “apuração de indícios de irregularidades no âmbito da pasta”.
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