09.09.2020
Depois de levar a preços recordes em agosto, a tendência de alta do milho perdeu força neste início de setembro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com os pesquisadores, a reta final da colheita da segunda safra e uma pressão dos compradores tem afetado as cotações.
“Com o bom andamento da colheita da segunda safra, produtores retomaram as negociações e voltaram a fixar mercadoria nas cooperativas. A necessidade de fazer caixa, devido à proximidade do vencimento de dívidas de custeio, e o início do semeio da safra verão podem elevar ainda mais o interesse de produtores em negociar. Do lado dos consumidores, após realizarem aquisições a patamares elevados de preços, muitos indicam estar abastecidos para o curto prazo e aguardam desvalorizações mais significativas, negociando apenas lotes pontuais”, diz a instituição.
Diante deste cenário, entre os dias 28 de agosto e 4 de setembro, o indicador medido pelo Cepea, com base em Campinas (SP) caiu 3,1%, fechando a última sexta-feira a R$ 59,06 a saca de 60 quilos. Em agosto, a referência para o grão acumulou uma valorização de 20,59%, operando acima dos R$ 60 a saca.
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