29.09.2020
A Rádio Oeste da Paraíba na cidade de Cajazeiras PB, entrevistou na manhã desta terça-feira (29), a Psicóloga Raquel Gonçalves, formada pela UFPB e com especialização em Gestão de Pessoas e Clínica Médica Hospitalar, onde falou sobre o setembro amarelo.
Como surgiu?
Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
A ideia acabou desencadeando um movimento de prevenção ao suicídio e até hoje o símbolo da campanha é uma fita amarela.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Com o Setembro Amarelo, a ideia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio, além de divulgar o tema e alertar a população sobre a importância de sua discussão.
Raquel Gonçalves, falou que o suicídio está muitas vezes associado ao desordenamento mentais, como ansiedade, depressão, já na mulher seria a questão da deficiência hormonal que geraria ansiedade, depressão e aí seria o gatilho para o suicídio. A Psicóloga relatou ainda que é a depressão é uma doença que mata, se não tiver um tratamento adequado.
Quantos as redes sociais, a psicóloga falou que se cria a Sindrome do Pensamento Acelerado, enquanto a pessoa sobrecarrega a mente com tanta informações, a pessoa para de olhar como está a sua vida, seus pensamentos e tudo que gira em seu redor e acaba trazendo problemas para sua vida.
Raquel Gonçalves, disse ainda que ainda existe o preconceito nas pessoas em não querer procurar ajuda, procurar um profissional como psícólogo ou médico, para tratar o problema e termina se agravando gerando uma depressão profunda que termina com o suicídio. è preciso também que a pessoa tenha apoio familiar, de amigos que possam ajudar a enfrentar esse problema.
Jocerlan Guedes
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