31.01..2022
Ainda que não haja uma previsão de que o caso venha a se resolver nesta semana, ela se inicia sob a tensão da nova crise entre poderes criada pela recusa do presidente Jair Bolsonaro, na sexta-feira (28) de ir depor na Polícia Federal, conforme a intimação que recebeu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na terça-feira (01), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, fará a sessão inaugural do Judiciário este ano e, sem seu discurso, recomendará prudência e cautela neste ano eleitoral que promete ser turbulento.
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Trata-se de uma nova queda de braço que Bolsonaro mantém com Moraes, embora tomando certo cuidado. O presidente é investigado por ter violado o sigilo de uma investigação que apurava um suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No ano passado, Bolsonaro valeu-se de dados dessa investigação para fazer ataques à segurança das urnas eletrônicas. Os ataques obrigaram o TSE a se posicionar, abrindo que o ataque não implicou qualquer riso à segurança das urnas, que ficaram longe de ser atingidas. E que a investigação mencionada por Bolsonaro àquela altura ainda não estava concluída. Por isso, o processo corria sob sigilo, e o presidente não poderia ter vazado os dados por isso.
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