27.04.2022
O preço médio do litro do etanol aumentou 4,8% nos postos do país entre 17 e 23 de abril, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O
litro do combustível foi de R$ 5,241 a R$ 5,496 no período, uma alta de 4,8%.
Problemas envolvendo a colheita da cana-de-açúcar, que é a matéria-prima
do etanol, pressionaram a alta de preços, segundo especialistas
consultados pelo g1.
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Preço do etanol sobe 4,8% em 1 semana; saiba o que aconteceu e o que
esperar
O preço médio do diesel também subiu no intervalo: foi de R$ 6,587 a R$
6,600, o que representa uma alta de 0,3%.
A gasolina, no entanto, registrou uma leve queda de 0,70% na
semana passada após três semanas consecutivas de avanço. O preço médio do
combustível passou de R$ 7,219 para R$ 7,270 entre 17 e 23 de abril.
O preço do gás de cozinha de 13 kg, por sua vez, passou de R$ 113,54
para R$ 113,24 (-0,26%).
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Novo presidente da Petrobras
José Mauro Ferreira Coelho é o novo presidente da Petrobras — Foto:
André Ribeiro / Agência Petrobras
José Mauro Ferreira Coelho tomou posse como presidente da Petrobras no
dia 14 de abril. O executivo cumpre mandato de um ano e ocupa o
lugar do general Joaquim Silva e Luna, que foi demitido pelo presidente Jair
Bolsonaro em meio aos reajustes dos preços dos combustíveis.
Ferreira Coelho não endereçou diretamente a questão da política de
preços da Petrobras, mas sinalizou que pretende manter o "modelo de
gestão" adotado desde 2017 com melhorias na "comunicação da empresa"
sobre suas ações.
A menção de Coelho à redução da dívida, contudo, está vinculada à
política de preços. Ainda na gestão de Pedro Parente, a empresa adotou o preço
de paridade de importação (PPI) para definir o preço da gasolina e
diesel nas refinarias. O PPI é orientado pelas flutuações do preço do barril de
petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
Com o dólar em patamares elevados e o valor crescente das commodities
desde o ano passado, essa tem sido a principal injeção de alta no preço dos
combustíveis no Brasil. Os seguidos reajustes, apesar de auxiliarem o caixa da
empresa, foram as principais motivações para a troca de Silva e Luna e de seu
antecessor, o economista Roberto Castello Branco.
Política de preços
É a segunda vez que Bolsonaro mexe na presidência da empresa por
insatisfação com a política de preços para os combustíveis. Silva e Luna havia
substituído o economista Roberto Castello Branco, que também sofreu pressão do
governo federal por conta dos reajustes do diesel e da gasolina.
Desde 2016, ainda na gestão de Pedro Parente, a Petrobras adotou
o preço de paridade de importação (PPI) para definir o preço da gasolina e
diesel nas refinarias. O PPI é orientado pelas flutuações do preço do barril de
petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
A alta dos preços do petróleo no mercado internacional e o real ainda em
patamares relevantes de desvalorização em relação ao dólar fizeram dos
combustíveis motores importantes da inflação brasileira. De olho na reeleição,
o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou por diversas vezes a operação e o
lucro da Petrobras.
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