09.01.2024
247 - O presidente Lula (PT) tem dito a interlocutores que já se decidiu pela nomeação do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na manhã desta segunda-feira (8), ambos se reuniram para conversar sobre a montagem da equipe.
De acordo com Malu Gaspar, do jornal O Globo, "Lewandowski sinalizou que aceitaria assumir a pasta se ela não for desmembrada, e tendo carta branca do Palácio do Planalto para montar a própria equipe".
Lula, por sua vez, recomendou a Lewandowski que mantivesse em seus cargos o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli. "Cappelli se tornou uma das principais figuras da área de segurança pública depois de ser nomeado interventor da segurança pública no Distrito Federal em 8 de janeiro do ano passado. Em outubro passado, Capelli também assumiu o comando da reação do governo federal à crise no Rio, quando milicianos queimaram 35 ônibus públicos, um trem e carros de passeio após a morte de um chefão do grupo. Nos últimos dias, ele chefiou a pasta em razão das férias de Dino.
No governo lulista, Cappelli vem sendo citado como um potencial candidato a disputar o governo do DF em 2026, onde o petista foi derrotado por Bolsonaro nas urnas nas últimas eleições", diz a reportagem. >>> Dino deve deixar o cargo no Ministério da Justiça ainda nesta semana
A jornalista também conta que "os dilemas em torno do futuro da equipe estão razoavelmente equacionados". Na avaliação de Lula, não há mais motivo para esperar para fazer a nomeação e, portanto, o nome de Lewandowski deverá ser anunciado nos próximos dias. Segundo Lauro Jardim, também do jornal O Globo, ambos terão mais uma reunião "em breve". Porém, "auxiliares próximos do presidente relatam que a reunião de agora não será decisiva para nada, simplesmente por que Lewandowski e Lula já vinham conversando sobre o assunto. Seja por meio de interlocutores de confiança de ambos, seja diretamente". As conversas, conforme conta o jornalista, se dão desde novembro
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