terça-feira, 30 de maio de 2017

Enchentes deixam 8 mortos e mais de 40 mil desalojados no Nordeste

30/05/2017

RIO - A Defesa Civil de Pernambuco informou, no início da noite desta segunda-feira, que mais de 44 mil pessoas já foram afetadas pelas enchentes que atingiram 23 cidades no interior do estado. Ao todo, a forte chuva já provocou a morte de oito pessoas, sendo cinco em Alagoas e três em Pernambuco, que ainda contabiliza outros dois desaparecidos. As informações são da TV Globo e do G1.


Em Pernambuco, 42.145 pessoas estão desalojadas e 2.656 desabrigados, que perderam as casas. Pernambuco e Alagoas tiveram 41 municípios afetados. Em Alagoas, 3.204 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em 18 municípios. Quatro pessoas desapareceram após soterramento e um corpo foi achado. Na Paraíba, a chuva também provoca alerta: 64 cidades paraibanas encontram-se em zona de risco de alagamentos e deslizamentos de barreiras, segundo o Inmet.

De acordo com o governo de Pernambuco, 15 cidades estão incluídas no decreto de calamidade pública, publicado no domingo (28). Segundo a Defesa Civil, a situação mais grave é de Rio Formoso e Belém de Maria.

Das seis barragens que foram anunciadas há sete anos, na última grande enchente, para conter a força das águas, apenas uma está quase pronta, a de Serro Azul.

CRÉDITO NO BNDES
No domingo, em reunião com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, o presidente da República, Michel Temer, autorizou o envio de ajuda humanitária para atender as cidades pernambucanas em estado de calamidade devido às fortes chuvas, especialmente na Zona da Mata Sul e no Agreste do estado. Temer se comprometeu com a liberação de uma linha de crédito de R$ 600 milhões, junto ao BNDES, para obras no estado.

Para ajudar as famílias que perderam praticamente tudo nas enchentes, diversas instituições e entidades realizam arrecadação de alimentos não perecíveis e objetos de higiene pessoal. Há pontos de coleta no Recife, em Olinda e nos 15 campi do do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

As regiões do Agreste e da Zona da Mata, em Pernambuco, esperaram por seis anos pela chuva. Em Barreiros, o nível do Rio Una subiu e deixou parte da cidade debaixo d’água. Sirinhaém, Palmares, Ribeirão, tudo ficou alagado.




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