Um aposentado de 80 anos que tinha sido dado como morto se mexeu quando era preparado para o funeral, conforme contou ao G1 a filha dele, Celma Porcina da Silva, de 40 anos. A família chegou a chamar os parentes para o velório, em Itabaiana (PB), quando recebeu a notícia de que o idoso estava vivo.
Segundo Celma, o aposentado Pedro Porcino da Silva sentiu muito cansaço na noite de quarta-feira (13) e a família decidiu levá-lo ao Hospital Regional de Itabaiana. No local, uma médica constatou que o idoso teve um princípio de infarto e precisava ser transferido para João Pessoa.
“A médica foi com ele na ambulância e, logo atrás, meu irmão e eu seguíamos em um carro. Mas quando chegou na rodovia, a ambulância parou no acostamento. Na hora, eu já pensei que alguma coisa ruim tinha acontecido. A médica desceu depois de uns minutos, dizendo que ele teve um infarto e não resistiu”, disse Celma.
De acordo com Celma, todos voltaram para o hospital em Itabaiana e o pai foi encaminhado para o necrotério. “Colocaram ele em cima da mesa, dentro do saco, e fizeram todo o procedimento. Eu peguei o atestado de óbito, assinei a liberação do corpo e voltamos para casa”, afirmou Celma. "Mas depois eu soube que, quando os funcionários da funerária chegaram para buscar o corpo, viram que ele estava se mexendo. Abriram o saco, tiraram o algodão da boca e do nariz, e ele se mexeu e abriu o olho.”
Em casa, a família se preparava para o velório. Parentes e amigos já começavam a chegar e até outros dois filhos do aposentado, que vivem em São Paulo e no Espírito Santo, tinham sido avisados. Porém, no lugar do carro da funerária, uma assistente social foi até a casa, solicitou os papéis que Celma tinha assinado e pediu para que retornasse ao hospital.
“Quando cheguei lá, a médica disse que tinha uma notícia boa, que meu pai não tinha morrido e estava vivo. Foi aquela surpresa na hora e corri ver meu pai. Nosso medo, agora, é que ele fique com alguma sequela, porque ele passou muito tempo sem assistência. Podiam ter matado de verdade o meu pai”, disse.
O aposentado foi transferido no mesmo dia para um hospital em João Pessoa. O quadro dele é estável e, nesta quarta-feira (20), teve alta da UTI e foi removido para a enfermaria. O idoso deve receber alta até o início da próxima semana.
A família registrou boletim de ocorrência e pretende processar os responsáveis. O delegado Felipe Luna Castellar afirmou que o caso está sendo investigado. “Foi iniciada a investigação para ver se existe ou não responsabilidade penal de algum funcionário do hospital. Realmente, ele pode inclusive ter sequelas por causa dessa ocorrência. Estamos providenciando a documentação e vamos chamar as testemunhas na semana que vem. Temos 30 dias para concluir o inquérito”, disse Castellar.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Saúde da Paraíba, responsável pelo hospital, que informou que vai emitir uma nota oficial sobre o caso ainda nesta quarta-feira (20).
Segundo Celma, o aposentado Pedro Porcino da Silva sentiu muito cansaço na noite de quarta-feira (13) e a família decidiu levá-lo ao Hospital Regional de Itabaiana. No local, uma médica constatou que o idoso teve um princípio de infarto e precisava ser transferido para João Pessoa.
“A médica foi com ele na ambulância e, logo atrás, meu irmão e eu seguíamos em um carro. Mas quando chegou na rodovia, a ambulância parou no acostamento. Na hora, eu já pensei que alguma coisa ruim tinha acontecido. A médica desceu depois de uns minutos, dizendo que ele teve um infarto e não resistiu”, disse Celma.
De acordo com Celma, todos voltaram para o hospital em Itabaiana e o pai foi encaminhado para o necrotério. “Colocaram ele em cima da mesa, dentro do saco, e fizeram todo o procedimento. Eu peguei o atestado de óbito, assinei a liberação do corpo e voltamos para casa”, afirmou Celma. "Mas depois eu soube que, quando os funcionários da funerária chegaram para buscar o corpo, viram que ele estava se mexendo. Abriram o saco, tiraram o algodão da boca e do nariz, e ele se mexeu e abriu o olho.”
Em casa, a família se preparava para o velório. Parentes e amigos já começavam a chegar e até outros dois filhos do aposentado, que vivem em São Paulo e no Espírito Santo, tinham sido avisados. Porém, no lugar do carro da funerária, uma assistente social foi até a casa, solicitou os papéis que Celma tinha assinado e pediu para que retornasse ao hospital.
“Quando cheguei lá, a médica disse que tinha uma notícia boa, que meu pai não tinha morrido e estava vivo. Foi aquela surpresa na hora e corri ver meu pai. Nosso medo, agora, é que ele fique com alguma sequela, porque ele passou muito tempo sem assistência. Podiam ter matado de verdade o meu pai”, disse.
O aposentado foi transferido no mesmo dia para um hospital em João Pessoa. O quadro dele é estável e, nesta quarta-feira (20), teve alta da UTI e foi removido para a enfermaria. O idoso deve receber alta até o início da próxima semana.
A família registrou boletim de ocorrência e pretende processar os responsáveis. O delegado Felipe Luna Castellar afirmou que o caso está sendo investigado. “Foi iniciada a investigação para ver se existe ou não responsabilidade penal de algum funcionário do hospital. Realmente, ele pode inclusive ter sequelas por causa dessa ocorrência. Estamos providenciando a documentação e vamos chamar as testemunhas na semana que vem. Temos 30 dias para concluir o inquérito”, disse Castellar.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Saúde da Paraíba, responsável pelo hospital, que informou que vai emitir uma nota oficial sobre o caso ainda nesta quarta-feira (20).
Fonte: ClickPB
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