26/08/2011
A mãe de uma criança está indignada porque o filho de apenas 5 anos foi intimado a depor em uma delegacia em Iaras, a 285 km de São Paulo. A polícia, por sua vez, disse que foi um equívoco. Ela recebeu uma intimação para que o filho compareça à delegacia para prestar depoimento sobre uma mordida que o menino deu em uma professora há cinco meses. “É um absurdo uma coisa dessa. Como uma criança de 5 anos vai na delegacia depor?”, questiona.
A professora que sofreu a agressão trabalha há quase 20 anos no magistério. Ela disse que tentou separar uma briga entre as crianças quando foi mordida. “Eu fui retirar essa criança de cima da outra e foi quando ele reagiu e veio para cima de mim com mordidas, chutes, deixando hematomas nos meus braços”, disse Alessandra Eugênio Pagliato.
A educadora registrou boletim de ocorrência em fevereiro, mas só agora a família do menino recebeu a notificação. O delegado Omar Sena Vieira explicou que a intimação da criança de 5 anos foi apenas um equívoco cometido pelo escrivão.
O conselho tutelar, responsável por intermediar situações de violência envolvendo crianças, afirmou que só soube do caso essa semana, depois que a mãe e a criança foram intimadas. “A criança não pode ter um tratamento vexatório. Quando acontece casos de violência que geralmente chega ao conhecimento do conselho, nossa atitude tem sido o de proteger os direitos da criança e do adolescente”, declarou o conselheiro tutelar Avelino Rodrigues de Oliveira.
O delegado responsável pelo caso disse que já enviou ao Ministério Público um documento corrigido.
G1
A professora que sofreu a agressão trabalha há quase 20 anos no magistério. Ela disse que tentou separar uma briga entre as crianças quando foi mordida. “Eu fui retirar essa criança de cima da outra e foi quando ele reagiu e veio para cima de mim com mordidas, chutes, deixando hematomas nos meus braços”, disse Alessandra Eugênio Pagliato.
A educadora registrou boletim de ocorrência em fevereiro, mas só agora a família do menino recebeu a notificação. O delegado Omar Sena Vieira explicou que a intimação da criança de 5 anos foi apenas um equívoco cometido pelo escrivão.
O conselho tutelar, responsável por intermediar situações de violência envolvendo crianças, afirmou que só soube do caso essa semana, depois que a mãe e a criança foram intimadas. “A criança não pode ter um tratamento vexatório. Quando acontece casos de violência que geralmente chega ao conhecimento do conselho, nossa atitude tem sido o de proteger os direitos da criança e do adolescente”, declarou o conselheiro tutelar Avelino Rodrigues de Oliveira.
O delegado responsável pelo caso disse que já enviou ao Ministério Público um documento corrigido.
G1
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