24/10/2011
O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, disse que vai instaurar uma sindicância pública para apurar denúncias de desvios de conduta de policiais militares. A decisão foi tomada depois de uma reportagem veiculada, semana passada, pela Rede TV denunciando que “milícias são cada vez mais fortes no Rio de Janeiro e na Paraíba”. De acordo com o secretário de Estado de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, este ano, foram presos quatro policiais militares envolvidos em homicídios.
Segundo a assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança e Defesa Social, a sindicância pública será conduzida pelo corregedor da corporação, coronel Jarlon Cabral Fagundes. No programa Aconteceu, o major Gutemberg Nascimento e outros policiais são acusados de participar de uma milícia na Paraíba. A reportagem tem depoimentos do deputado federal Luiz Couto, relator da CPI das Milícias no Brasil, e do ex-secretário de Segurança da Paraíba, Gustavo Gominho, que começou a investigar a presença de milícias na Paraíba.
Apesar das últimas prisões, o secretário Cláudio Lima não acredita na existência de um grupo de extermínio no Estado, formado por policiais. “São casos isolados. Não creio que chegue a ser uma milícia”, disse. Claúdio confirma que o nome do major Gutemberg Nascimento figura nos processos, mas afirma que ele continua na corporação: “Não temos provas materiais neste caso, o que nos impede de afastá-lo”.
O coronel Euller encaminhou expediente ao secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, solicitando a imediata abertura de procedimentos investigatórios, com a finalidade de apurar os fatos em toda sua extensão. A Polícia Militar também oficializou pedido ao procurador geral de Justiça, Osvaldo Trigueiro, para designação de um representante do Ministério Público para acompanhar todas as investigações, a fim de dar transparência e legitimidade às ações administrativas disciplinares.
"Nós não comungamos com desvios de conduta ou ilegalidades, nem admitimos que a instituição seja maculada por pessoas que colocam interesses pessoais acima do interesse coletivo e institucional, tentando denegrir uma corporação que faz parte da história da Paraíba e que cumpre a espinhosa missão de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos paraibanos”.
Reportagem - A reportagem “Milícias são cada vez mais fortes no Rio de Janeiro e na Paraíba” foi exibida na última quinta-feira no programa Aconteceu, da RedeTV. De acordo com a matéria, além de executar inadimplentes do tráfico de drogas, as milícias ainda venderiam serviços de segurança pública a empresas privadas, a exemplo de postos de combustíveis da Capital.
O serviço prestado aconteceria em horário de trabalho, com policiais fardados. A reportagem flagra viaturas de prontidão nos locais apontados pelos denunciantes. O deputado Luiz Couto deu detalhes de como funciona a organização e ainda afirmou: “Eles são braços armadas de crime organizado”.
Larissa Claro e Aline Guedes do Jornal Correio da Paraíba
Segundo a assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança e Defesa Social, a sindicância pública será conduzida pelo corregedor da corporação, coronel Jarlon Cabral Fagundes. No programa Aconteceu, o major Gutemberg Nascimento e outros policiais são acusados de participar de uma milícia na Paraíba. A reportagem tem depoimentos do deputado federal Luiz Couto, relator da CPI das Milícias no Brasil, e do ex-secretário de Segurança da Paraíba, Gustavo Gominho, que começou a investigar a presença de milícias na Paraíba.
Apesar das últimas prisões, o secretário Cláudio Lima não acredita na existência de um grupo de extermínio no Estado, formado por policiais. “São casos isolados. Não creio que chegue a ser uma milícia”, disse. Claúdio confirma que o nome do major Gutemberg Nascimento figura nos processos, mas afirma que ele continua na corporação: “Não temos provas materiais neste caso, o que nos impede de afastá-lo”.
O coronel Euller encaminhou expediente ao secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, solicitando a imediata abertura de procedimentos investigatórios, com a finalidade de apurar os fatos em toda sua extensão. A Polícia Militar também oficializou pedido ao procurador geral de Justiça, Osvaldo Trigueiro, para designação de um representante do Ministério Público para acompanhar todas as investigações, a fim de dar transparência e legitimidade às ações administrativas disciplinares.
"Nós não comungamos com desvios de conduta ou ilegalidades, nem admitimos que a instituição seja maculada por pessoas que colocam interesses pessoais acima do interesse coletivo e institucional, tentando denegrir uma corporação que faz parte da história da Paraíba e que cumpre a espinhosa missão de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos paraibanos”.
Reportagem - A reportagem “Milícias são cada vez mais fortes no Rio de Janeiro e na Paraíba” foi exibida na última quinta-feira no programa Aconteceu, da RedeTV. De acordo com a matéria, além de executar inadimplentes do tráfico de drogas, as milícias ainda venderiam serviços de segurança pública a empresas privadas, a exemplo de postos de combustíveis da Capital.
O serviço prestado aconteceria em horário de trabalho, com policiais fardados. A reportagem flagra viaturas de prontidão nos locais apontados pelos denunciantes. O deputado Luiz Couto deu detalhes de como funciona a organização e ainda afirmou: “Eles são braços armadas de crime organizado”.
Larissa Claro e Aline Guedes do Jornal Correio da Paraíba
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