05/10/2011
Os funcionários dos Correios e Telégrafos rejeitaram a proposta do Governo Federal e decidiram manter a greve que já dura 22 dias. Na audiência de conciliação realizada na noite de terça-feira (4) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi oferecido um aumento R$ 6,87%, mais R$ 80,00 esse mês, desconto de seis dias grave reposição dos demais, mas a categoria não aceitou.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Correios e Telégrafos, na Paraíba, Manoel de Souza Santos a proposta apresentada na noite de ontem no TST é pior do que a que originou a greve. “É inadmissível que decorridos 22 dias de greve, o Governo recorra ao TST e ainda apresente uma proposta dessas. Isso é um desrespeito para com a categoria”, desabafou o sindicalista.
Ele disse que na Paraíba, os funcionários dos Correios e Telégrafos já decidiram que não voltar ao trabalho e nos outros Estados estão acontecendo assembléias para decidir sobre o fim do movimento grevista, “mas acredito que a decisão a nível nacional será pela continuidade da paralisação”, avaliou Manoel de Souza Santos.
Ele disse que se a situação continuar do jeito que está a categoria vai esperar o julgamento do dissídio coletivo da categoria que ainda não está nem marcado.
Entre as principais reivindicações, a categoria quer a reposição da inflação de 24,73%, um piso salarial de R$ 1.635,00, R$ 200,00 de remuneração salarial e a revogação da medida provisória 532 aprovada pelo Congresso Nacional e que trata da privatização dos Correios e Telégrafos.
Manoel de Souza explicou que a categoria está parada em todo o Estado, com exceção de João Pessoa, Cabedelo e Bayeux onde as agências estão atendendo por força de uma liminar. “Nesses locais as correspondências estão sendo recebidas, mas como a greve é nacional os funcionários estão orientando as pessoas que pode haver atraso na entrega desses documentos.
Paraiba.com.br
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