26/10/2011
Cerca de 13 mil professores na Paraíba suspendem as aulas por 24 horas nesta quarta-feira (26) nas escolas das redes estadual e municipal. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) estima que 450 mil alunos sejam afetados em cerca de 5,5 mil escolas no estado. A paralisação local adere à reivindicação nacional pelo investimento de 10% do Produto Interno Bruto brasileiro no setor de educação, quando atualmente seriam direcionados 5%.
Em Brasília, acontece uma marcha nacional em defesa e promoção da educação pública. Além da questão do PIB, os profissionais da educação também pedem a implantação do piso salarial nacional. O CNTE defende que o valor adequado deveria ser de R$ 1.597,87 e contesta o valor do fixado pelo Ministério da Educação, que atualmente é de R$ 1.187,97.
Entre outras reivindicações, os professores querem um garantia de plano de carreira e um compromisso por escrito do Governo Federal para que seja instituída a partir de janeiro uma data fixa para reajustes salariais.
A marcha conta com a adesão de 43 sindicatos, entre eles, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintes-PB), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem-JP) e do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab).
Integrantes da direção da Confederação devem ser recebidos nesta quarta-feira em Brasília pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Durante os encontros, os representantes dos trabalhadores vão pedir a instalação de uma mesa de negociação para definir estratégias de aplicação da lei do piso nacional.
EXATAS NEWS com Ascom
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