quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Partidos acionarão a Justiça para reaver mandatos

05/10/2011



Baseados na Lei da “Fidelidade Partidária”, com a debandada de vereadores, que deixaram os partidos pelos quais se elegeram, já é visível a decisão das legendas, muitas delas que ficaram sem representatividade nos legislativos municipais, acionarem a Justiça Eleitoral, na intenção de garantir a vaga, como reza a legislação, que determina, que a vaga é do partido e não do candidato.
 
Em Uiraúna o PSDB deverá entrar com o pedido de restituição de vaga contra quatro parlamentares, Marcondes de Bezerril, Neto de Maro, Zé Fernandes e Chico Bacatela, ambos atualmente filiados ao PSB.

Na cidade de Santa Helena, quem corre o risco de perder o mandato é o vereador Otávio Neto, a executiva estadual do PTB, já deve protocolar nas próximas horas no TRE, o pedido de cassação do parlamentar, que migrou para o PSB do governador Ricardo Coutinho. Na cidade outros seis vereadores deixaram seus partido, mas não se sabe ao certo os partidos ou os suplentes buscarão o direito assegurado.

Em São João do Rio do Peixe, os vereadores Duda e Humberto do Pé de Serra, poderão perder o mandato, já que o presidente municipal do PP, vereador Webster Dantas Muniz, já anunciou que protocolará uma ação na Comarca, solicitando a perda do mandato dos dois parlamentares, que deixaram o PP e se filiaram ao PDT.

Em Cajazeiras cinco vereadores confirmaram suas desfiliações, Marcos Barros, que estava sem partido se filiou ao PSB, Delzinho deixou ou PT e se filiará ao PSD, NIlsinho deixou o PSDB e se filiará ao PSD,  Humberto Pessoa e Raimundinho, deixam o PP e se filiam ao PTB, restando o vereador Marcos do Riacho do Meio que até a próxima sexta-feira(07), ultimo prazo dado pelo TSE, suas desfiliações, deve anunciar sua saída do PT e seu ingresso no PSC. Até o momento, nenhum partido ou suplente, manifestou-se publicamente.

Até a próxima sexta-feira, na região polarizada por Cajazeiras, vários vereadores deverão confirmar suas mudanças de legenda, o que provocará um acumulo de pedidos de cassação nas comarcas.

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