O elevado número de casos de calazar humano Cajazeiras começa a preocupar as autoridades. Somente este ano, dois novos casos foram registrados na cidade.
O primeiro caso constatado em 2012 foi de uma criança de um ano e nove meses e residia no bairro do Cristo Redentor. O mais recente caso diagnosticado foi de uma criança de 11 anos residente no sitio Caeiras. Os casos estão sendo tratados pelo Hospital Universitário em João Pessoa.
Em 2011 outros casos foram constatados em Cajazeiras, o que tem provocado preocupação entre as autoridades de saúde.
A prefeitura municipal ainda não tem disponível um canil para prender os cães com suspeitas da doença, o que tem dificultado o trabalho da zoonose.
A Doença
A doença, causada pelo mosquito feblótomo (Lutzomyia longipalpis), conhecido como mosquito palha, da leishmaniose visceral ou calazar, está escondida nas periferias e principalmente nos bairros mais carentes.
Embora exista tratamento contra a leishmaniose – o remédio indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é o Glucatine – enquanto houverem pessoas e cães infectadas, existe a chance de sua proliferação.
Enquanto existe possibilidade para tratamento nos seres humanos, a realidade para os cães é bem diferente, levando à opção da eutanásia, em detrimento da saúde pública. Enquanto vivos, os cães continuam sendo reservatórios da doença. Por desconhecimento da gravidade do calazar, pela inexistência de sintomas evidentes em alguns casos e por apego aos bichos, muitas pessoas não permitem a eutanásia em seus animais. Mesmo cientes do resultado do teste, algumas pessoas insistem em prolongar a vida dos animais.
: Cancao Noticias com Diario da Oeste
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