O motorista José Raimundo Correia Araújo, 56, acusado pela Polícia Civil de matar, a própria filha, Ana Paula dos Santos Correia Miranda, 33, grávida de três meses e seu neto, David dos Santos Miranda, de apenas três anos, morreu na noite de ontem no Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, zona sul de São Paulo.
Araújo foi encontrado ferido por policiais militares dentro da casa onde a filha vivia, na travessa dos Pigmeus, também no Jabaquara, com um tiro na cabeça e um revólver calibre 38 em uma das mãos.
A Polícia Militar, acionada pelos vizinhos, encontrou Araújo ainda com vida e o levou para o Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, onde ele morreu em consequência dos ferimentos.
Além da filha e do neto, Araújo também matou a tiros o genro, Washington Luiz Brito Miranda, 36. Ele e Ana Paula trabalhavam no banco de sangue de um hospital em São Paulo.
Filha, genro e neto também foram encaminhados para o Hospital Saboya, mas não resistiram.
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Antes de ir à casa da filha, Araújo havia assassinado a sua mulher, Edelice dos Santos Leite, 67. O crime ocorreu na casa onde o casal vivia, no Jardim Mirna, também na zona sul. O corpo de Edelice foi encontrado na manhã desta terça-feira.
A princípio, segundo as investigações do delegado Evandro Lopes Salgado, do 35º Distrito Policial (Jabaquara), Araújo matou toda a família por descordar do relacionamento da filha com Miranda.
CHACINA
Em 9 de dezembro de 1998, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, Araújo já havia assassinado em Santo Amaro (zona sul de São Paulo) outras três pessoas (Eduardo Sentena de Araújo, Nilson Bernardino da Silva e Roberto Alves da Silva). Um quarto homem foi atacado por Araújo, mas sobreviveu.
O motorista foi condenado a 30 anos e quatro meses de prisão e, depois de cumprir parte da pena, foi libertado.
Cancao com Folha Online
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