O agrônomo Adalberto Nogueira, em entrevista a imprensa de Cajazeiras nesta sexta-feira (10), abordou vários assuntos, inclusive sobre a média de chuvas da cidade, que é 700 milímetros.
Adalberto declarou que o produtor do Nordeste nunca quis sair do estado de agricultor pedinte, e acusou as associações e sindicatos pela ausência de desenvolvimento e crescimento da categoria.
“Eles são responsáveis diretos pela miséria crônica e visão rasteira de nosso produtor rural. A cara de nossas associações e sindicatos é de pedir esmolas a políticos”. Disparou o agrônomo
Banco
Quanto às dívidas astronômicas cobradas pelo Banco do Nordeste aos agricultores em toda Paraíba, Adalberto declarou: “É o maior banco de agiota de crédito oficial do país. Nunca vi ele como banco de fomento”
Ele disse também que o Banco do Nordeste foi o grande responsável pela falência da agricultura nordestina, pois, como banco de fomento a produção e ao desenvolvimento não poderia ter pensado em lucro.
Casas populares
Segundo Adalberto, a política habitacional com construção de conjuntos populares foi uma medida errada por parte dos políticos, pois os Governos fazem habitação no Brasil com interesse político, e isso desordena toda a estrutura de habitação do país.
“Todo prefeito que entra no Governo anuncia logo construção de conjunto habitacional”. Criticou o cajazeirense.
O agrônomo criticou a ação dos Governos, pois segundo ele, “força” a saída do homem do campo para as cidades.
“Construíram tanto conjunto habitacional em Ibiara e Poço José de Moura, onde todos trabalhavam na agricultura, tinham suas atividades, e fizeram tanto conjunto habitacional, que o produtor hoje vive sentado no meio fio da cidade com Bolsa Família e Bolsa estiagem. Isso foi mais uma mazela política”. Disparou o agrônomo
Agravante
Adalberto taxou a SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de mazelas e pragas para a região do semiárido nordestino, pois usa de um policialesco doentio. “Eles são piores que a Ditadura de 1964 a esquerda”.
Adalberto taxou a SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de mazelas e pragas para a região do semiárido nordestino, pois usa de um policialesco doentio. “Eles são piores que a Ditadura de 1964 a esquerda”.
Para o agrônomo, não tem sentido um agricultor que desmata uma pequena área para o plantio, onde vai trazer mais benefícios ao meio ambiente, ser penalizado com multas altíssimas.
“É burrice do nosso Ibama. Não tem conhecimento técnico, é meramente policialesco”. Detonou Adalberto
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