A jovem Antonia Gadelha, de 23 anos, grávida de cinco meses, denunciou nessa terça-feira (02), que procurou o Hospital Materno Infantil Dr. Antonio de Paiva Gadelha, da cidade de Sousa, porque estava sentido algumas dores, e recebeu a notícia que seu bebê havia morrido, porém, estava vivo.
Segundo depoimento da jovem, o fato ocorreu entre a sexta-feira (28) e o sábado (29), quando o médico de plantão, lhe disse que “não tinha mais jeito” e receitou uma injeção para retirada do feto.
“Aplicaram uma injeção em mim que doeu muito e comecei a sangrar forte. Ele disse que não tinha mais jeito”. Revelou a mulher
Antonia recebeu também autorização para realizar um procedimento de Curetagem, para limpeza do útero na cidade de Cajazeiras, e ao chegar na maternidade do Hospital Regional (HRC), foi constatado que a criança estava viva.
“Na minha ficha o médico de Sousa atestou óbito do bebê, devendo fazer uma curetagem”. Disse Antonia
A jovem ficou internada em Cajazeiras, foi medicada e continua tentando “segurar” a gravidez, porém, os médicos alertaram para possíveis sequelas na criança. Ela foi transferido para Campina Grande e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o estado de saúde do bebê é muito grave.
A sousense disse ainda que esta é sua primeira gravidez e o que mais queria era ter os filhos nos seus braços.
O outro lado
A diretora do Hospital Materno Infantil de Sousa, Renata Soares, explicou que houve um desencontro de informações, pois a paciente foi medicada na sexta-feira pelo médico de plantão, porém, no sábado o plantonista faltou, sendo necessária a transferência da jovem para outro hospital.
A diretora do Hospital Materno Infantil de Sousa, Renata Soares, explicou que houve um desencontro de informações, pois a paciente foi medicada na sexta-feira pelo médico de plantão, porém, no sábado o plantonista faltou, sendo necessária a transferência da jovem para outro hospital.
De acordo com Renata, a gravidez da paciente era de alto risco e o médico sousense disse que o bebê poderia não sobreviver, mas, segundo a diretora não foi ministrada nenhuma medicação que prejudicasse o feto.
"Não foi feita nenhuma medicação que prejudicasse a gravidez dela. A medicação aplicada foi apenas para aliviar as dores que ela estava sentindo". Assegurou Renata.
cancaonoticias com DiariodoSertao
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