terça-feira, 11 de novembro de 2014

EM SOUSA - Promotor revela que não estava armado, e diz ter certeza que tudo que disseram não é verdade

11/11/2014

O Promotor de Justiça, Dr. Valfredo Alves Teixeira foi procurado pelo Programa Radar Líder para falar sobre o episódio que lhe envolveu na tarde do último sábado (08).

O representante da Lei disse que não é seu costume falar em Rádio, mas resolveu se reportar sobre o assunto.

De acordo com o Promotor, o fato refere-se à pessoa de Valfredo Alves Teixeira, e não a figura do Promotor de Justiça.

- Eram umas 4 meia da tarde quando meus Filhos de 8 anos, 6 anos, e 02 anos vieram me dizer que um Menino, até então não sabia quem era, que tinha batido em minha Filha de 02 anos de idade. Eu pedi que a Mãe deles trouxesse todos para a minha mesa. Ficamos já nos preparando para ir embora. Quando de repente, o Menino com uma garrafa plástica cheia, não sei se era de areia, ou água, arremessou contra a nossa Mesa com uma velocidade que passou resvalando a minha Filha de 02 anos. A Mãe ainda segurou com a mão, contou.

O Promotor Valfredo disse que naquele instante os dois Filhos correram atrás dele, por que criança é criança, e de forma pessoal, correu a procura dos seus Menores, que foram diretos a Mesa de Rommel de Amanda.

- Eu não conhecida Rommel. A sua Esposa um pouco brava. Você sabe. Para essas coisas sempre aparecem os “Purus”.  Neste momento eu pedir: olha seu filho já deu na minha Filha de 02 anos. Você imagina, a diferença para um Menino de 7 anos de idade que é o Filho dele. Já brigou com meu filho de 06 anos de idade. E foi agora mesmo na Mesa arremessou uma garrafa, e eu vim correndo atrás dos Meninos, completou.

No tocante as denúncias de ameaças, Dr. Valfrendo reconheceu que houve no instante o cerca, teria ido ao Carro ver se sua arma estava no automóvel, mas sua Esposa teria a escondido.

- Como eu saquei uma arma se eu estava desarmado? Eu fui ao Carro pegar arma por que estavam me cercando. Não eram nem por conta de Rommel, por que na verdade, depois percebi pela própria filmagem, ele não embolsou nenhuma reação. Alguém colocou a mão no bolsou, eu disse: vou dá dois passos para você tirar a mão do bolso. Neste momento eu estava desarmado, contou.

Para o Promotor, ele não se sentia arrependido, haja vista não ter praticado nada de errado, precisamente, a declaração que poderia atirar na criança, e bater em seus pais.

- O que é que eu me arrependo deste episódio. Eu não teria ido lá, se meus Filhos não tivessem ido. O que eu disse: Se bater no meu Filho da forma que bateu, eu vou revidar. Isso eu não me arrependo. O que eu me arrependo é ter dito essa força de expressão de dizer: bato no pai, bato na mãe, isso ai, eu não deveria ter dito. Na verdade eu não sou deste jeito. Agora se bater no meu filho, seja quem quer que seja, se os pais não tomarem providências, eu vou ter que tomar. Acho que todo o pai teria dito isso. Eu não me arrependo de ter dito isso, não, revelou.

Finalizando, o Promotor Dr. Valfredo que atua na Vara da Criança e Adolescência em Sousa, afirmou que não tinha mágoa, ou rancor de ninguém.

- Mesmo por que eu considero um episódio corriqueiro que acontece com qualquer pessoa. Eu não me sinto ofendido. No caso lá, estava Valfredo. Se estivesse lá o Promotor, eu tenho certeza que o Promotor iria tomar as providências. Quanto eu tiro o paletó eu deixo de ser o Promotor. Eu sou Promotor quando eu estou com meu paletó no meu trabalho. Podem ter certeza, eu não sou isso que dizem que eu sou. Tenho certeza absoluta, nada que disseram é verdade.


Redação
@folhadsertao 

Nenhum comentário: