quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Paraíba registra crescimento de inscrições de médias e grandes indústrias em 2014

05/02/2015

O número de inscrições de empresas industriais do regime de apuração Normal registrou crescimento no ano passado na Paraíba.
Dados do cadastro da Secretaria de Estado da Receita mostram que 83 indústrias de apuração, que se configuram como médias e grandes, se instalaram no Estado, contra 65 empresas no ano de 2013.

Das 83 indústrias instaladas no ano passado, 69 estabelecimentos foram do segmento da indústria de transformação e outras 14 de indústrias extrativas de portes médio e grande. No acumulado de 2011 a 2014, o número de indústrias do regime de apuração Normal instaladas na Paraíba somaram 325 unidades, sendo 299 de indústrias de transformação e 26 de extrativas.

As empresas industriais de apuração Normal encerraram o ano passado com 2.991 unidades ativas no cadastro da inscrição estadual. Os estabelecimentos do regime Normal diferem das incluídas na opção do Simples Nacional, que têm faturamento anual limitado até R$ 3,6 milhões e são destinadas às micro e pequenas empresas, enquanto no regime Normal não há limite de faturamento para fazer parte, o que inclui médias e grandes empresas.

Segundo o secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano, a atividade industrial na Paraíba mostrou um comportamento diferenciado da atividade econômica da apresentada pelo país no ano passado, mesmo com o cenário econômico nacional difícil. “Para se ter uma ideia, somente a arrecadação do ICMS-indústria fechou com alta nominal de 11,65% no recolhimento de 2014 sobre o ano anterior, o que apontou atividade industrial aquecida”, detalhou.

De acordo com a diretora-presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Tatiana Domiciano, a expectativa é que nos próximos anos o número de empresas inscritas continue crescendo devido à atração de novas empresas e ampliação de empreendimentos já existentes. “Em 2014, incentivamos 71 empresas novas ou em expansão na Paraíba, por meio de protocolos de intenções, incentivos fiscais e locacionais (cessão de áreas a preços subsidiados)”, afirmou.


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