sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Postos denunciam novo aumento de combustíveis e cobram ação contra distribuidoras

13/11/2015

Os postos de combustíveis foram surpreendidos nesta quinta-feira, 12, com um novo aumento no preço do etanol, que está R$ 0,14 (quatorze centavos) mais caro na Paraíba. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo (SINDIPETRO-PB), mais uma vez, cobrou providências dos órgãos fiscalizadores, revelou preocupação com os sucessivos reajustes aplicados pelas distribuidoras e projetou etanol no preço da gasolina nos próximos dias.   

O presidente do SINDIPETRO-PB, Omar Hamad Filho, disse que esse novo aumento será repassado ao consumidor nos próximos dias e lembrou que o Sindicato formulará novas denúncias ao Ministério Público Estadual e PROCON de João Pessoa. “Com esse novo reajuste, as distribuidores já elevaram o etanol em quase R$ 0,50 (cinqüenta centavos) nos últimos 20 dias e nenhuma justificativa plausível foi apresentada até o momento”, relatou.

Além disso, a partir da próxima segunda-feira, dia 16, o preço médio cobrado ao consumidor pelo litro da gasolina, do etanol, e do óleo diesel, além do metro cúbico (m³) do Gás Natural Veicular (GNV) sofrerá nova rodada de reajustes, o sétimo na Paraíba. Com o reajuste, o preço médio do litro do etanol sobe de R$ 2,40 para R$ 2,49; o óleo diesel passa de R$ 2,75 para R$ 2,85; e o GNV sobe de R$ 2,18 para R$ 2,30.

A autorização do reajuste foi dada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (10). Além da Paraíba, a medida de reajuste dos preços vale também para os estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.

De acordo com Omar Hamad Filho, além dos maiores custos para o anidro, também tem impacto no preço final o incremento da carga fiscal. A maior parte dos estados brasileiros realiza a tributação de ICMS por Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que usa como base de cálculo do imposto uma média de preços do mercado. Quando os preços sobem, aumenta também a base de cálculo e o tributo cobrado. “Na Paraíba isso também é assim”, finalizou o presidente do SINDIPETRO-PB.

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