28.10.2023
Mesmo com grande receio em meio os seus eleitores e da repercussão popular, os sete vereadores de oposição do município de Cachoeira dos Índios votaram favoráveis à aprovação das contas de 2018 do prefeito Alan Seixas que foram reprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Na sessão desta sexta feira (27) os parlamentares se reuniram para apreciar as contas de Alan em meio á expectativa do povo, que nunca antes havia visto a casa legislativa deixar de seguir um parecer do TCE, que ainda imputou ao prefeito uma multa de quase R$ 500 mil.
Contudo, a aprovação aconteceu por unanimidade e até o presidente da casa Erisbergh Moreira acabou votando, quando sequer era obrigado a fazê-lo; mesmo assim, ratificou o 9x0,
Com isso, Alan Seixas que poderia ficar inelegível por um período de 08 anos agora está livre para disputar qualquer eleição no município, graças aos vereadores oposicionistas que esqueceram os votos dos seus eleitores e seguiram o relator da matéria Henrique Brito.
Aliás, segundo informações, está será a desculpa que os parlamentares oposicionistas deverão usar para tentar justificar os seus votos, porém, vai ser difícil convencer seus eleitores que aguardavam dos vereadores outro posicionamento.
Repercussão:
É grande o desgaste dos sete vereadores de oposição em meio aos eleitores que depositaram confiança em suas pessoas para representá-los na câmara municipal. O grande problema é a proximidade do pleito do ano que vem que está a menos de um ano, algo que vai estar vivo ainda na mente dos cachoeirenses.
Por outro lado, os parlamentares também perderam a confiança das lideranças oposicionistas que se surpreenderam com os votos a favor de Alan, e deverão buscar novos candidatos para apoiar nas eleições vindouras.
Na cidade, os comentários de rodas de amigos e de mesa de bar, é como esses parlamentares chegarão para os seus eleitores para pedir voto no ano que vem, já que traíram suas confianças seguindo entendimento contrário aquele defendido por seus correligionários quando lhe confiaram o voto. É aguardar 2024.
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