10.11.2025
A aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que regulamenta a atividade dos influenciadores digitais reacende o debate sobre transparência, responsabilidade e ética nas redes sociais. A proposta busca estabelecer parâmetros para publicidades, conteúdos patrocinados e a atuação de menores de idade, aproximando o universo digital das regras já aplicadas à mídia tradicional. A medida levanta discussões relevantes sobre liberdade de expressão, dever de informação e o papel das plataformas na fiscalização desse novo mercado.
Mais do que uma mudança legislativa, o tema representa um marco na relação entre criadores de conteúdo, marcas e consumidores. Diante desse novo cenário, surgem questionamentos que merecem atenção: como equilibrar a liberdade criativa com a necessidade de regulação? Até que ponto os conteúdos comerciais devem ser sinalizados com transparência? O que muda para o público que confia nas recomendações feitas por influenciadores? E como garantir que a lei acompanhe o ritmo acelerado do ambiente digital?
O advogado Fernando Moreira, especialista em Direito Empresarial e doutor em Engenharia de Produção com ênfase em Governança e Compliance, está disponível para comentar os impactos jurídicos e de governança dessa proposta.
Fonte: Fernando Moreira, advogado especialista em Direito Empresarial e doutor em Engenharia de Produção com ênfase em Governança e Compliance
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