Policiais civis e militares, delegados e agentes penitenciários montaram barracas na praça dos 3 Poderes, onde iniciaram vigília por tempo indeterminado para pressionar o governador Ricardo Coutinho a abrir canal de negociação. Eles ameaçam decretar greve durante o carnaval.
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De acordo com organizadores do movimento, mais de dois mil policiais integram a vigília. Além das barracas, eles montaram banheiros químicos, sinalizando que a vigília não tem mesmo tempo para ser interrompida.
Os policiais dizem que o movimento é uma "greve branca", em reação as medidas administrativas adotadas pelo novo governo.
Os policiais decidiram em assembléia que a vigília só será encerrada quando - e se - o governador Ricardo Coutinho receber comissão dos policiais em audiência, abrindo negociação sobre a implantação do pacote de leis que prevê reajuste dos vencimentos, que ficou conhecido como PEC 300.
“Essa vigília será por tempo indeterminado e só depende da vontade do governador interrompê-la”, disse o major Fábio, ex-deputado.
Além do veto da PEC, que foi contestada na Justiça pelo Ministério Público, os policiais reclamam do não pagamento de férias e corte de gratificações.
A concentração dos policiais bloqueou ruas do Centro. O trânsito está interrompido no cruzamento da avenida João Machado com rua das Trincheiras.
A decisão foi tomada em assembléia geral, realizada na tarde de onte (10).
Portal Correio
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