07/11/2011
A greve dos agentes fiscais do Estado chega hoje ao 33º dia, sem previsão de término, afirma o presidente do Sindifsco, Victor Hugo. Já a paralisação da polícia civil atinge o décimo dia e a Associação dos Policiais da Paraíba (Aspol-PB) ainda quer marcar audiência com o Governo.
Victor Hugo diz que o movimento permanece fortalecido, mesmo sem indicativo de haver algum acordo com o Governo do Estado. “Até o momento não recebemos nenhum comunicado do governador nos convocando para uma reunião”, disse ele.
Os fiscais desempenham seu trabalho com um contingente de 30%, o que vem causando transtornos, por exemplo, às empresas transportadoras, com o atraso em até dez dias para a liberação de mercadorias.
De acordo com o presidente da Aspol, Sandro Bezerra, a assembléia com o Governador do Estado foi solicitada desde o último dia 24 e os policiais aguardam a resposta. Com a greve, funcionaram na manhã de ontem apenas as delegacias distritais de Cruz das Armas, Mangabeira e Tambaú, apenas para flagrantes. Os serviços de lavramento de Boletim de Ocorrência (BO) e investigações nas delegacias estão interrompidos em todas as delegacias.
De acordo com a delegada Tereza Nogueira, no entanto, a greve não atrapalha em nada os plantões das delegacias. “A única coisa que não estamos fazendo com a greve é o ‘B.O.’, e ele pode ser feito, até mais rápido, através da internet. Apesar de ele ficar indisponível, às vezes, por falhas na rede de comunicação, isso não representa prejuízo para o cidadão porque o boletim pode ser feito tanto no dia do roubo como um mês depois que terá a mesma validade”, contou.
EXATAS NEWS com Correio da Paraíba
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