01/11/2011
O superintendente federal do Ministério da Agricultura na Paraíba, Hermes Barbosa, alerta os criadores que ainda não vacinaram seus rebanhos para o início da segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que começa neste dia primeiro e se estende até o final de novembro.
A meta é vacinar 1,6 mil bovinos e cerca de mil bubalinos (búfalos). Para o órgão de Defesa Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário da Paraíba (SEDAP), a meta é que cada município vacine 90% de seus rebanhos. Em 2009 a Paraíba saiu da classificação de “risco desconhecido” para a de “risco médio”. Na primeira etapa o estado só alcançou cerca de 75% de vacinação. Segundo o secretário de Agricultura, Marenilson Batista, o sistema de cadastro possui problemas de duplicação de criadores. “Precisamos limpar o cadastro para avaliar o tamanho real do rebanho”, diz Batista.
A Paraíba registrou o último foco da doença no ano de 2000, quando doze animais foram detectados com a febre aftosa e sacrificados imediatamente, na zona rural entre as cidades de Araçagi e Guarabira. A doença pode atingir todos os animais que possuem cascos fendidos que, além dos bovinos e bubalinos, são os caprinos, suínos, ovinos e outros.
A SEDAP estima que o rebanho bovino paraibano está espalhado por cerca de 81 mil propriedades rurais em todo Estado. Uma auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizada no primeiro semestre constatou que o controle sanitário das feiras de animais e de trânsito e transporte dos rebanhos, pelas estradas estaduais, se configura na principal vulnerabilidade para um sistema de defesa com confiabilidade.
Os auditores do MAPA fizeram recomendações mais pontuais no controle da feira de Campina Grande, onde foram identificados animais sem a documentação exigida para estarem em trânsito. “Percebemos que os animais estão circulando de uma feira para outra sem qualquer tipo de documentação que comprove que foram vacinados”, relatou o fiscal federal agropecuário Elvio Cazola, que realizou a auditoria do MAPA na Paraíba. Representantes dos pecuaristas também estão preocupados com o quadro atual.
Segundo informação da SEDAP, a Defesa Agropecuária estadual deve colocar 50 médicos veterinários em campo e conta com o apoio de todos os veterinários da Emater e de outras instituições que auxiliam na campanha de vacinação.
Recentemente o Estado conntratou, através do Edital de Convocação nº 03/2011-GS/SEAD, 50 fiscais estaduais para compor a força de trabalho do Programa de Defesa Estadual. Segundo o auditor do MAPA, é preciso agir com mais firmeza em relação aos criadores inadimplentes e reincidentes. Ele recomendou que a SEDAP faça um termo de cooperação com a Secretaria de Segurança Pública, visando aumentar a eficácia da fiscalização.
RECOMENDAÇÕES E PROCEDIMENTOS
O MAPA recomenda que as vacinas devam ser conservadas numa temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, alertando que, tanto o congelamento, quanto o calor inutilizam a vacina.
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser a indicada no rótulo da vacina. “Uma dosagem menor não oferece proteção desejada”, alerta o fiscal federal Antonio Hybernon, chefe do Serviço de Inspeção de Saúde Animal da SFA-PB.
A orientação da Defesa Animal do Estado é para que sejam vacinados apenas os animais que estiverem cadastrados na Defesa Agropecuária estadual. “Esse controle será passado para as farmácias veterinárias. Se não tiver na lista os criadores devem se dirigir aos Escritórios de Atendimento às Comunidades (EAC’s) ou às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para providenciar um recadastramento.
Depois da vacinação, os criadores devem comprovar o procedimento junto à SEDAP levando as notas fiscais originais de compra das vacinas e o anexo 13, que é uma declaração de rebanho atualizada. Os criadores devem apresentar também os frascos vazios e lacrados utilizados na vacinação. A SEDAP enviou ofício a todos os prefeitos paraibanos pedindo apoio de suas equipes durante a campanha deste ano. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 281 3031.
Assessoria
A meta é vacinar 1,6 mil bovinos e cerca de mil bubalinos (búfalos). Para o órgão de Defesa Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário da Paraíba (SEDAP), a meta é que cada município vacine 90% de seus rebanhos. Em 2009 a Paraíba saiu da classificação de “risco desconhecido” para a de “risco médio”. Na primeira etapa o estado só alcançou cerca de 75% de vacinação. Segundo o secretário de Agricultura, Marenilson Batista, o sistema de cadastro possui problemas de duplicação de criadores. “Precisamos limpar o cadastro para avaliar o tamanho real do rebanho”, diz Batista.
A Paraíba registrou o último foco da doença no ano de 2000, quando doze animais foram detectados com a febre aftosa e sacrificados imediatamente, na zona rural entre as cidades de Araçagi e Guarabira. A doença pode atingir todos os animais que possuem cascos fendidos que, além dos bovinos e bubalinos, são os caprinos, suínos, ovinos e outros.
A SEDAP estima que o rebanho bovino paraibano está espalhado por cerca de 81 mil propriedades rurais em todo Estado. Uma auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizada no primeiro semestre constatou que o controle sanitário das feiras de animais e de trânsito e transporte dos rebanhos, pelas estradas estaduais, se configura na principal vulnerabilidade para um sistema de defesa com confiabilidade.
Os auditores do MAPA fizeram recomendações mais pontuais no controle da feira de Campina Grande, onde foram identificados animais sem a documentação exigida para estarem em trânsito. “Percebemos que os animais estão circulando de uma feira para outra sem qualquer tipo de documentação que comprove que foram vacinados”, relatou o fiscal federal agropecuário Elvio Cazola, que realizou a auditoria do MAPA na Paraíba. Representantes dos pecuaristas também estão preocupados com o quadro atual.
Segundo informação da SEDAP, a Defesa Agropecuária estadual deve colocar 50 médicos veterinários em campo e conta com o apoio de todos os veterinários da Emater e de outras instituições que auxiliam na campanha de vacinação.
Recentemente o Estado conntratou, através do Edital de Convocação nº 03/2011-GS/SEAD, 50 fiscais estaduais para compor a força de trabalho do Programa de Defesa Estadual. Segundo o auditor do MAPA, é preciso agir com mais firmeza em relação aos criadores inadimplentes e reincidentes. Ele recomendou que a SEDAP faça um termo de cooperação com a Secretaria de Segurança Pública, visando aumentar a eficácia da fiscalização.
RECOMENDAÇÕES E PROCEDIMENTOS
O MAPA recomenda que as vacinas devam ser conservadas numa temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, alertando que, tanto o congelamento, quanto o calor inutilizam a vacina.
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser a indicada no rótulo da vacina. “Uma dosagem menor não oferece proteção desejada”, alerta o fiscal federal Antonio Hybernon, chefe do Serviço de Inspeção de Saúde Animal da SFA-PB.
A orientação da Defesa Animal do Estado é para que sejam vacinados apenas os animais que estiverem cadastrados na Defesa Agropecuária estadual. “Esse controle será passado para as farmácias veterinárias. Se não tiver na lista os criadores devem se dirigir aos Escritórios de Atendimento às Comunidades (EAC’s) ou às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para providenciar um recadastramento.
Depois da vacinação, os criadores devem comprovar o procedimento junto à SEDAP levando as notas fiscais originais de compra das vacinas e o anexo 13, que é uma declaração de rebanho atualizada. Os criadores devem apresentar também os frascos vazios e lacrados utilizados na vacinação. A SEDAP enviou ofício a todos os prefeitos paraibanos pedindo apoio de suas equipes durante a campanha deste ano. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 281 3031.
Assessoria
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