Milhares de pessoas assistem na Praça de São Pedro, no Vaticano, à abertura do Ano da Fé, no exato dia em que se completa meio século do início do Concílio Vaticano II, que mudou a cara da Igreja e a lançou ao terceiro milênio.
A missa solene será oficiada pelo papa Bento XVI e concelebrada por 400 oficiantes, entre cardeais, arcebispos, bispos e patriarcas de Igrejas Orientais em comunhão com Roma que participam do Sínodo de Bispos para a Nova Evangelização até o próximo dia 28.
Antes do começo da missa serão lidos textos das quatro constituições - atos legislativos determinados pelo papa para definir disposições de caráter geral e permanente - aprovadas pelo Concílio Vaticano II.
Poucos minutos antes do começo da missa soarão os sinos de São Pedro e começará uma procissão semelhante à de 11 de outubro de 1962, quando os padres sinodais entraram na Basílica de São Pedro para dar início ao concílio.
Quatorze bispos que assistiram ao Concílio Vaticano II, entre eles dois brasileiros, assistem à cerimônia nesta quinta-feira (11).
O Ano da Fé inscreve-se na crise generalizada que afeta a sociedade e inclui também a fé, segundo disse recentemente o arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
Fisichella precisou que a crise da fé é a "expressão dramática de uma crise antropológica que deixou o homem jogado à própria sorte, confuso, só, sem uma meta à qual dirigir-se".
G1
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