25/07/2017
A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi
prorrogada até o dia 9 de junho, de acordo com o Ministério da Saúde. A meta é
alcançar 90% das 54,2 milhões de pessoas incluídas no público-alvo, mas, até
esta quinta-feira, apenas 63,6% haviam recebido a sua dose.
Dos grupos que podem tomar a vacina pelo SUS, os
idosos têm, até o momento, a maior cobertura: 72,4% desse público já se
vacinou. Entre as puérperas, mulheres que tiveram bebê recentemente, o alcance
foi de 71,2% e, entre os indígenas, de 68,6%.
Os grupos que menos se vacinaram foram as crianças,
com 49,9% de cobertura, gestantes, com 53,4% e os trabalhadores de saúde, com
64,2%. Este ano, a novidade da campanha foi a inclusão dos professores da rede
pública e privada no público alvo. Até o momento, 60,2% deles se vacinaram.
Veja quem recebe
a vacina pelo SUS
·
Crianças de 6
meses a menores que 5 anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias)
·
Gestantes
·
Puérperas
(mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto)
·
Idosos (a partir
de 60 anos)
·
Profissionais da
saúde
·
Povos indígenas
·
Pessoas privadas
de liberdade e funcionários do sistema prisional
·
Portadores de
doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade
·
Professores de
escolas públicas ou privadas
Os estados com maior cobertura vacinal são Amapá,
com 85,7%, Paraná, com 78,1%, e Santa Catarina, com 77,7%. Já os que estão mais
longe da meta são Roraima, com 47,9%, Rio de Janeiro, com 48%, e Pará, com
52,1%.
As doses da vacina estão disponíveis para o
público-alvo nos postos de saúde em todo o país. A imunização protege contra os
três sorotipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) para este ano: H1N1, H3N2 e Influenza B.
Número de casos
foi alto em 2016
Em 2016, houve 12.174 casos confirmados de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG) por influenza no país. A SRAG é uma complicação
da gripe. Houve ainda 2.220 mortes, número alto em comparação a anos anteriores.
Do total de óbitos, a maioria (1.982) foi por influenza A/H1N1. Este foi o
maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas
morreram em decorrência do vírus no Brasil.
G1
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