O presidente estadual do PMDB da Paraíba, José Maranhão, disse hoje que a decisão de disputar um mandato como deputado federal nas eleições deste ano representou um ato de renúncia. Ele explicou que as pesquisas feitas para consumo interno apontavam seu favoritismo para o Senado, mas, a definição se deu por causa da necessidade de o PMDB oferecer a vaga do Senado para um partido com o qual deseje fazer aliança no pleito.
- Eu decidi renunciar e concorrer a deputado federal. Assim, Veneziano Vital terá condições de celebrar suas alianças com mais tranquilidade – disse Maranhão durante entrevista ao Tambaú Debate da TV Tambaú. Ele ainda negou que tenha havido um desentendimento familiar por causa de sua escolha: – Minha relação pessoal com Benjamin foi mantida. Quem garante eleição é a legenda. Tem espaço para todo mundo. Aliás, tem prefeitos que são do PMDB e mesmo assim votam em Benjamin que está filiado ao Solidariedade.
José Maranhão criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) por não ceder ao PMDB o ministério da Integração Nacional, cargo para o qual o senador Vital Filho foi indicado consensualmente: - Acho que Dilma Rousseff está muito mal assessorada. O PMDB merece mais espaço no governo federal. Os ministérios que meu partido ocupa não estão à altura da importância da legenda – disse.
Da mesma forma, Maranhão também considerou que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), também precisaria de melhores assessores: - Tem problemas no trânsito, que não foram resolvidos, tem o Parque Solon de Lucena que está precisando de uma intervenção urgente. Ele é bem intencionado, mas não tem bons assessores.
Finalmente, José Maranhão não poupou críticas ao governador Ricardo Coutinho (PSB), a quem acusou de apenas continuar suas obras: - Ele não fez nada de novo. O Caminhos da Paraíba e as obras hídricas foram todos projetos do meu governo. Ele deveria ao menos me dar o crédito. Está realizando o que eu deixei e de maneira devagar.
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Fonte: Parlamento PB
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