30.11.2021
O ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, reafirmou nesta segunda-feira, 29, à TV Arapuan, o respeito por Jair Bolsonaro como presidente da República, mas em claro recado ao bolsonarismo, disse que não seguirá a cartilha de ninguém.
O político ainda citou a construção do complexo habitacional Aluízio Campos como parceria da Prefeitura de Campina Grande com o governo de Dilma Rousseff (PT). Ele rechaçou as críticas de bolsonaristas quando ele comentou sobre a relação com o governo do PT.
Sobre 2022, Romero admitiu que pode trocar a disputa do governo do Estado por outro cargo nas eleições do próximo ano na Paraíba. Para justificar o posicionamento, o ex-gestor disse que o processo de mudança natural e lembrou que “quem ideia fixa é doido”. O ex-prefeito evitou antecipar quando externaria essa sua decisão, mas revelou um desejo antigo de pacificar os grupos políticos em uma aliança em favor do estado.
Questionado sobre a avaliação que faz do governo João Azevêdo, Romero poupou críticas e disse que a gestão poderia melhorar. “Sempre tem espaço para melhorar, tentar vencer os desafios em busca de mais resultados”, disse.
O ex-gestor também evitou firmar apoio a uma eventual candidatura de Pedro Cunha Lima ao governo estadual. Romero disse que trata-se de uma postulação natural e que o PSDB é um partido forte, e que tem liberdade e autonomia.
“Estou em um momento de reflexões e tentarei decidir o quanto antes, mas se ainda não tô nem decidindo por mim, quanto mais pelos outros”, destacou.
Apesar de ter algumas “dificuldades politicas” com Veneziano Vital, Romero não descartou uma aproximação com o senador da republica.
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